Seja Bem Vindo ao Estudo do Magnetismo

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terça-feira, 29 de maio de 2012

O MAGNETISMO E SUA HISTÓRIA




Saindo das graves discussões dos capítulos precedentes, parecerá estranho que entremos num assunto como o magnetismo, ciência que até então não pôde achar direito de cidade nas academias. Muito tempo desconhecido, ridicularizado e mesmo perseguido, o magnetismo, como todas as grandes verdades, tem vida forte; longe de definhar ao sopro das perseguições, tomou um desenvolvimento considerável e se nos apresenta com seu cortejo de homens ilustres e eruditos, com milhões de experiências probantes, como para mostrar à Humanidade de que aberrações são capazes as corporações científicas. Há hoje uma reação em seu favor. Em todas as partes, os jornais, as revistas médicas se ocupam com os fatos maravilhosos produzidos pelo hipnotismo, nome novo de que o magnetismo se revestiu. Ao abrigo desse pseudônimo, insinuou-se no santuário dos príncipes da ciência, que o não reconhecendo, a princípio, lhe fizeram boa acolhida; agora, porém, sabendo com quem tratam, desejariam negar-lhe o parentesco estreito com o magnetismo, que continuam a proscrever. Antes de estudar esse recém-chegado em capítulo especial, ocupemo-nos do magnetismo propriamente dito. Na primeira parte desta obra, ficou estabelecido que a ciência não autorizava ninguém a falar em seu nome, quando se trata de combater a existência da alma. Os mais eminentes fisiologistas reconhecem sua incapacidade para explicar a vida intelectual sem a intervenção de uma força inteligente. A fisiologia concluiu pela necessidade do princípio pensante; a experiência, por sua vez, prova à evidência, pelos processos do magnetismo, a presença da alma como potência diretriz da máquina humana. Há um século pesquisas minuciosas se fazem nesse domínio. Homens sérios, convencidos e dedicados mostraram que o charlatanismo não tem parte alguma nas verdadeiras ações magnéticas e que se achavam em face de uma modificação nervosa que era preciso estudar. Puységur, Deleuze, Du Potet, Charpignon, Lafontaine e outros homens de ciência e de incontestada honestidade, descreveram, em suas numerosas publicações, milhares de experiências verídicas, que constam em atas assinadas pelos nomes mais honestos e mais conhecidos. Negar hoje os fatos, seria infantilidade ou má fé.
* Trecho extraído de O Espiritismo perante a Ciência de Gabriel Delanne

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